17 agosto 2007

HÁ DIAS ASSIM. MAUS!

Ontem não estava nos melhores dias.

Deu-me para me armar em intelectual o que não sou.

Eu que repudio e detesto a vaidade da intelectualidade.

Procuro uma justificação e encontro no péssimo ambiente que se instalou por estes lados
(falo com a população quase diariamente)
com as estranhas ideias para o Barreiro Velho.


A ânsia ou as ânsias de imediatismos políticos favorecendo oportunismos e protagonismos, sufocam, provoca-me uma revolta silenciosa.

Sempre foi assim e assim será.

Escreve Léo Scheer na sua “Democracia Virtual”:

“O muro foi a manifestação concreta da eficácia das ideologias, da sua capacidade de efectuar clivagens, de gerar fronteiras.
Foi, também, testemunho da influência da dialéctica e do seu motor a dois tempos, propulsor da ficção histórica.

Com o seu desmoronamento, a história fechou um parêntesis”.

Vem isto a propósito da utilização dos ciganos para aproveitamento político no Barreiro.

O PCP e especialmente o actual Presidente da Câmara Camarada do Comité Central entendem que os ciganos que ocuparam parte do Barreiro Velho estão inseridos.

A população envelhecida e sem energia pensa o contrário.






Por outro lado, o Partido Socialista utiliza-se deles, não tenho provas documentais, por isso evoco informações boca a boca, que os ciganos
(uma etnia bem estuturada e organizada em acções de pressão social) subsidiam as campanhas eleitorais do Partido Socialista no Concelho.

Sempre pus em dúvida esta informação até Agosto de 2004, no mandato de Emídio Xavier, quando os ciganos invadiram em horda os Paços do Concelho.

Andaram no primeiro andar. Mexeram e remexeram em tudo.

A secretária do ex-presidente da Câmara ficou bastante tempo em baixa psiquiatra.

A Policia não foi chamada.
Não aconteceu nada.
Não me recordo quais foram as causas.

Passado todo este tempo falei, há dias, com “comunas”
(os “comunas” não conversam, falam)
com responsabilidades e fiquei abismado.

Uns desconheciam e muitos subestimavam o facto.

Outros confirmaram-me que o actual mentor do projecto
“Encher Chouriços Para O Marquês” falou no átrio para os agitadores.
Tenho coisas mais importantes ,para me ocupar , do que me envolver em guerras de pendão étnico - religioso de minorias disto ou minorias daquilo.
O PCP está a tragar o veneno que criou.
Tudo isto é muito triste!

Bibliografia:
A Democracia Virtual
Léo Scheer
Edições século XXI, Lda.
1997