13 abril 2006

GOLPES BAIXOS

É uma das técnicas utilizadas pelo PCP para fazer politica no Barreiro.

(os outros imitam.
o sucesso e os resultados não são os mesmos.
falta-lhes o traquejo, muitos anos de experiência e bons actores.)

(aprenda-se com o PC/Barreiro, na Câmara , como se confecciona o "aproveitamento político", golpeando três adversários do PS, do executivo anterior e do actual, que estão de costas;

o quarto PS, também do executivo anterior e do actual, está de frente e faz como os três macacos:

não vê. não fala. não ouve.

... mas leva(!)

a muleta institucional do PSD/Barreiro, que está em todas … faz de conta .)

Primeiro convocaram para o dia 22 de Março , os jornais barreirenses para o local do crime: Avenida Alfredo da Silva.

Começaram por separar águas e não meter tudo no mesmo saco:

“ninguém consegue imaginar o esforço e a dedicação diária dos nossos técnicos, para minorar os problemas de uma obra que já podia estar concluída desde Outubro”.

com ares de sabedoria:

“o empreiteiro não cumpriu de todas as maneiras e feitios”.

e muito ênfase:

“vimos logo que era uma obra inquinada”.

Falaram depois na trabalheira no sacrifício e na muita preocupação que nos arranjou o último executivo:

“ defendemos os interesses do município porque a empresa não estava a cumprir. Os prejuízos acarretados pela demora na execução da obra são incalculáveis”

e com muita compreensão disseram:

"a Câmara nada teve a ver com a falência da empresa João Serejo dos Santos ” .

e muito veneno como ingrediente principal:

“pese embora o anterior executivo não tenha honrado alguns compromissos que, também podem ter sido em salvaguarda, precisamente pelo facto de a empresa não estar a cumprir”.

Tudo correu bem, como estava planeado, mas … inesperadamente, em êxtase, a aprendiz caiu no caldeirão:

“há uma dívida que futuramente terá que ser paga , possivelmente aos credores do empreiteiro.
no entanto, ficaram uma série de anomalias e não temos a quem imputar responsabilidades.
acabamos por ser nós a resolver estes problemas e tudo isto são prejuízos que ninguém poderá nunca pagar à Câmara “.


Será uma nova prática de gestão do erário público?

Prática jurídica não é certamente!

E o bom senso não fala assim.

Vidas!