O ESCARRADOR (II)
É a partir daqui, que o escarro, com os seus direitos adquiridos, fica livre e o seu destino passa a ser o chão.
E não só! Persegue-me!
Tinha aí os meus treze anos, não esqueço as viagens de barco a Lisboa, para as aulas no Liceu Passos Manuel.
Viajava no “Alentejo”, no “Trás -os-Montes”, e no “Évora”.
Escarrava-se muito nos Barcos, que iam e vinham, de Barreiro a Lisboa.
Os de cima escarravam para os de baixo. Os debaixo escarravam para o mar.
Os debaixo com muita sorte, não levavam com um escarro, com a cumplicidade da gravidade e do vento.
Pelo seguro, viajava sempre em cima.
À época, em Lisboa, quem escarrava no chão pagava uma multa.
Depois das aulas, antes de apanhar o Barco, ia ao Rossio.
Na Tendinha, comia uma sandes de fiambre com um pastel de bacalhau.
A malta do Liceu, e eu, ficávamos junto à Suiça à espera dos que seriam multados.
Um espectáculo!
- continua -
E não só! Persegue-me!
Tinha aí os meus treze anos, não esqueço as viagens de barco a Lisboa, para as aulas no Liceu Passos Manuel.
Viajava no “Alentejo”, no “Trás -os-Montes”, e no “Évora”.
Escarrava-se muito nos Barcos, que iam e vinham, de Barreiro a Lisboa.
Os de cima escarravam para os de baixo. Os debaixo escarravam para o mar.
Os debaixo com muita sorte, não levavam com um escarro, com a cumplicidade da gravidade e do vento.
Pelo seguro, viajava sempre em cima.
À época, em Lisboa, quem escarrava no chão pagava uma multa.
Depois das aulas, antes de apanhar o Barco, ia ao Rossio.
Na Tendinha, comia uma sandes de fiambre com um pastel de bacalhau.
A malta do Liceu, e eu, ficávamos junto à Suiça à espera dos que seriam multados.
Um espectáculo!
- continua -
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