01 fevereiro 2006

O ESCARRADOR

Sou do tempo dos escarradores que existiam no Posto Médico da CUF.
Era miúdo, e ele competia comigo em altura. Odiava-o!
Chegou a ser mais alto do que eu, depois ultrapassei-o rapidamente.
Era um objecto esquisito!
Tinha cerca de um metro de altura, com um pedal, tipo bateria de jaz, que se carregava e abria uma tampa.
Com a tampa aberta aparecia o “penico”.
A partir daqui, estava autorizada a escarradela.
Lembro-me de imitar os adultos. Empinava-me, saía cuspidela para a tampa!
Falta de pontaria, de altura, e ausência de bronquite.
Entretanto, sem dar por isso, os escarradores sumiram-se.

- continua -