VOU DORMIR DESCANSADO (Acto V)
Diz o Zé do Barreiro d´”A PARAGEM DO 18 NO CABEÇO VERDE” :
Tudo bem. Mas porque carga de água o amigo compara a votação de Cavaco Silva apenas com a votação de Jerónimo de Sousa ?
Que eu saiba não lhe fiz nenhum mal ( nem o conheço, sequer…) Freud conseguiria explicar porque utilizou esse critério ?
Será embirração? Ou será obcecação/obstinação de raciocínio?
Eu respondo:
Vou começar primeiro pelo Freud.
Desconheço, de onde vem o seu interesse pelo pai da psicanálise (não é a primeira vez que me fala nele). Eu sei de onde vem o meu.
Não imagina que Sigmund Freud é “ um dos meus”.
Eu explico:
O Barreiro há cerca de quarenta anos era uma terra de cultura. O Barreiro Velho tinha Bibliotecas. Não havia nenhuma chapa de Direcção que não tivesse o seu Bibliotecário.
Director responsável pela manutenção da biblioteca.
A biblioteca dos Penicheiros era a minha segunda casa. Foi lá que encontrei, na leitura interna (a que não podia ser requisitada) Sigmund Freud.
Com os meus quinze, dezasseis anos, encontro “ Psicanálise e Psiconeuroses”.
Aqui aprendi, para sempre, o cuidado a ter com o comportamento das pessoas por mais normais que pareçam.
Refiro-me aos constrangimentos sociais, a que os especialistas chamam de “ presença invasora da sexualidade “ no comportamento das pessoas.
Recalcamentos, actos falhados, problemas mal resolvidos, lapsos, sonhos.
A inveja, digo eu.
Recordo o recalcamento:
“ele mantém-se sempre activo e perturba a existência da pessoa. Fica-se doente visto uma lembrança não se perde no esquecimento mas é aí mantida à força. Este conceito de recalcamento permite não atribuir a resistência do doente a má-fé, mas ver aí, de preferência, a expressão de um sofrimento psíquico”.
Dizia Freud num congresso em 1922:
“Nós não somos apenas mais imorais, mas também mais morais do que pensamos”.
Lindo !
Voltemos , ao critério, e ao porquê “ de apenas comparar” Cavaco e Jerónimo.
Esteja lá quem estiver ,os dois como pessoas, são-me indiferentes.
Entendo, que ambos personificam um confronto de mentalidades.
Cavaco representa os que querem “menos estado”.
Quando o Estado tem dinheiro "investe".
Jerónimo representa os que “querem mais estado”.
Quando o Estado tem dinheiro, "dá".
Os restantes personificam outras coisas.
Digo-lhe, que não há nenhuma obsessão, e muito menos um raciocínio obstinado neste critério.
É tudo por agora. Apareça sempre.
Saudações bloguistas.
Tudo bem. Mas porque carga de água o amigo compara a votação de Cavaco Silva apenas com a votação de Jerónimo de Sousa ?
Que eu saiba não lhe fiz nenhum mal ( nem o conheço, sequer…) Freud conseguiria explicar porque utilizou esse critério ?
Será embirração? Ou será obcecação/obstinação de raciocínio?
Eu respondo:
Vou começar primeiro pelo Freud.
Desconheço, de onde vem o seu interesse pelo pai da psicanálise (não é a primeira vez que me fala nele). Eu sei de onde vem o meu.
Não imagina que Sigmund Freud é “ um dos meus”.
Eu explico:
O Barreiro há cerca de quarenta anos era uma terra de cultura. O Barreiro Velho tinha Bibliotecas. Não havia nenhuma chapa de Direcção que não tivesse o seu Bibliotecário.
Director responsável pela manutenção da biblioteca.
A biblioteca dos Penicheiros era a minha segunda casa. Foi lá que encontrei, na leitura interna (a que não podia ser requisitada) Sigmund Freud.
Com os meus quinze, dezasseis anos, encontro “ Psicanálise e Psiconeuroses”.
Aqui aprendi, para sempre, o cuidado a ter com o comportamento das pessoas por mais normais que pareçam.
Refiro-me aos constrangimentos sociais, a que os especialistas chamam de “ presença invasora da sexualidade “ no comportamento das pessoas.
Recalcamentos, actos falhados, problemas mal resolvidos, lapsos, sonhos.
A inveja, digo eu.
Recordo o recalcamento:
“ele mantém-se sempre activo e perturba a existência da pessoa. Fica-se doente visto uma lembrança não se perde no esquecimento mas é aí mantida à força. Este conceito de recalcamento permite não atribuir a resistência do doente a má-fé, mas ver aí, de preferência, a expressão de um sofrimento psíquico”.
Dizia Freud num congresso em 1922:
“Nós não somos apenas mais imorais, mas também mais morais do que pensamos”.
Lindo !
Voltemos , ao critério, e ao porquê “ de apenas comparar” Cavaco e Jerónimo.
Esteja lá quem estiver ,os dois como pessoas, são-me indiferentes.
Entendo, que ambos personificam um confronto de mentalidades.
Cavaco representa os que querem “menos estado”.
Quando o Estado tem dinheiro "investe".
Jerónimo representa os que “querem mais estado”.
Quando o Estado tem dinheiro, "dá".
Os restantes personificam outras coisas.
Digo-lhe, que não há nenhuma obsessão, e muito menos um raciocínio obstinado neste critério.
É tudo por agora. Apareça sempre.
Saudações bloguistas.
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