EMPATIA E CONTEÚDO
Ontem, último dia de campanha, o candidato do PC esteve no Barreiro.
Longe vão os tempos em que o PC enchia todo o largo da estátua Alfredo da Silva, a rua e o passeio em frente. O espaço era pequeno e apertado.
Nos últimos anos, vê-se menos gente.
Como justificação, dizem que os “velhos vão morrendo”; não é verdade.
A realidade é outra: os “velhos tempos” é que estão a morrer.
Vejamos alguns argumentos:
A esquerda é o PC.
Não é verdade; o PC é um dos partidos de esquerda.
A diferença é sustentada, nas opções politicas, na idade, e no poder que o PC teve no PREC.
A luta contra a ditadura e a guerra colonial foi um exclusivo do PC.
Não é verdade; muitos dos antifascistas não eram do PC.
O PC representa os trabalhadores.
Não é verdade; representa, sim, parte dos trabalhadores.
Como exemplo no distrito de Setúbal, a Autoeuropa empresa com 5% das exportações portuguesas, o PC não está na comissão de trabalhadores, que compreende o Bloco e PS.
No entanto, o radicalismo, por pouco, não conseguia envenenar as últimas negociações salariais.
Na decisão final, em 100 trabalhadores, votaram 80; destes, 70 foram favoráveis a um acordo.
Foram realistas.
É curioso constatar, que a empatia de Jerónimo de Sousa não funcionou na portaria da Autoeuropa, nem evitou a indiferença dos trabalhadores à sua presença.
Falar ao” proletariado”, aos desempregado e a reformados, não é o mesmo que falar, e convencer os trabalhadores especializados.
A nova classe dos trabalhadores especializados é pragmática; criam, por isso, novas dificuldades ao radicalismo e à sindicalização.
Os tempos não estão fáceis!
Longe vão os tempos em que o PC enchia todo o largo da estátua Alfredo da Silva, a rua e o passeio em frente. O espaço era pequeno e apertado.
Nos últimos anos, vê-se menos gente.
Como justificação, dizem que os “velhos vão morrendo”; não é verdade.
A realidade é outra: os “velhos tempos” é que estão a morrer.
Vejamos alguns argumentos:
A esquerda é o PC.
Não é verdade; o PC é um dos partidos de esquerda.
A diferença é sustentada, nas opções politicas, na idade, e no poder que o PC teve no PREC.
A luta contra a ditadura e a guerra colonial foi um exclusivo do PC.
Não é verdade; muitos dos antifascistas não eram do PC.
O PC representa os trabalhadores.
Não é verdade; representa, sim, parte dos trabalhadores.
Como exemplo no distrito de Setúbal, a Autoeuropa empresa com 5% das exportações portuguesas, o PC não está na comissão de trabalhadores, que compreende o Bloco e PS.
No entanto, o radicalismo, por pouco, não conseguia envenenar as últimas negociações salariais.
Na decisão final, em 100 trabalhadores, votaram 80; destes, 70 foram favoráveis a um acordo.
Foram realistas.
É curioso constatar, que a empatia de Jerónimo de Sousa não funcionou na portaria da Autoeuropa, nem evitou a indiferença dos trabalhadores à sua presença.
Falar ao” proletariado”, aos desempregado e a reformados, não é o mesmo que falar, e convencer os trabalhadores especializados.
A nova classe dos trabalhadores especializados é pragmática; criam, por isso, novas dificuldades ao radicalismo e à sindicalização.
Os tempos não estão fáceis!
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