27 fevereiro 2011

( 745 ) (III) AOS POUCOS VOU PERDENDO AS LIGAÇÕES AFECTIVAS À MINHA TERRA ATÉ AO NADA RESTAR.

Ontem vim a saber da morte brutal de Anabela Mota (ver AQUI mais informações)
Não foi há muito tempo que estive em sua casa para conhecer parte da biblioteca de Fernando Mota, seu marido e meu companheiro na desaparecida comissão ad -hoc Barreiro Velho, e levar para a minha o seu método de organização.


Fernando Mota, como sempre, foi inexcedível nas explicações que me deu.


No final ofereceu-me uma relíquia da Biblioteca Cosmos “ Pequenas Bibliotecas. Como as organizar modernamente e como utilizá-las “. Edição de 1946.

Ao despedir-me de Ana, foi com agrado que apreciei as suas pinturas e o seu ateliê. Disse-lhe que entrou por mim o vermelho vivo da tela grande ao cimo da escada.


Sempre a tratei por Ana; era uma das minhas interlocutoras políticas, dessas coisas da política da nossa terra, sem discutirmos ideologias.


Conversávamos!


O que nós riamos, ainda este ano, a recordar a sua grande vitória política quando destronou o comunista dinossauro de presidente da junta de freguesia da Verderena, para o mesmo vir agora ocupar o cargo de presidente da Assembleia Municipal do Barreiro.


Foi pena teres ido tão cedo!


Ana, descansa em paz!

Aí, nos encontraremos todos!

Boa noite.