CAIR NA MÃO DOS PRIVADOS
A Câmara Municipal do Barreiro, numa conferência de imprensa realizada a semana passada
(eu não dizia que as conferências de imprensa com foto estão na moda)
iniciou uma agressiva campanha politica
(sem demonstração de resultados de rendibilidade)
contra a provável privatização do negócio da água.
As autarquias que estejam com prejuízo na exploração da água
(como é o caso da CMB)
deixam de a gerir.
E a CMB como má gestora da nossa água corre o risco de perder este negócio.
Para o comité central, a gerir a autarquia, a possibilidade de uma possível privatização do negócio
(mal gerido desde sempre)
da água do Barreiro ou seja de o mesmo “ cair na mão dos privados”
(o maldito capitalismo)
com o eufemismo de “bem público e factor de cidadania” torna-se uma catástrofe.
Argumentam (!) que
“ a CMB defende a água como património, pelo que tudo vai fazer para que este recurso continue a ser público e gerido por aqueles que foram democraticamente eleitos”.
Ser ou não ser “eleito democraticamente” (com ou sem braço no ar) não dá garantias a ninguém de capacidades intelectuais e profissionais.
Infelizmente no Barreiro os mitos políticos obsessivos bloqueiam a razão e proporcionam má gestão dos dinheiros públicos.
Compreendo a situação;
Quanto mais magras ficarem as autarquias
(menos empresas municipais e intermunicipais)
menos campo de manobra financeira têm os partidos.
E depois os políticos (de todos os partidos) onde se encaixam?
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