NA TANGA SER OU NÃO SER DO COMITÉ CENTRAL FAZ A DIFERENÇA
O presidente da Câmara Municipal do Barreiro camarada do comité central admitiu um outro camarada do comité central, para secretário de qualquer coisa para o qual não foi eleito, para fazer parte do poder de decisão num pelouro.
Ficará sempre a dúvida se a opção de meter na Câmara um camarada do comité central é imprescindível para os serviços ou é imprescindível como fonte de receita para o partido de que ambos fazem parte.
Com o agravamento da Câmara Municipal do Barreiro “estar de tanga “ como gosta de dizer o senhor presidente nos seus discursos bipolares
(antigamente chamava-se maníaco-depressivo:
estão contentes ou estão deprimidos no vocabulário discursivo.)
Ambos
camarada presidente e camarada secretário estão obrigados pelo artigo 54º dos estatutos:
“ No desempenho dos cargos para que foram eleitos, os membros do partido não devem ser beneficiados nem prejudicados financeiramente por tal facto “.
uma linguagem contabilística que exige :
como funcionários do partido vocês ganham X e passam a receber Y
(o eleito e o que não foi eleito; um pequeno pormenor não ser eleito)
por natureza Y é superior a X.
A diferença entre +Y – X é fonte de receita para o partido.
Por outro lado o “patrão partido “ deixou de suportar o valor X porque consta no valor desembolsado mensalmente pela autarquia.
Assim:
o “patrão partido”
deixou de desembolsar os custos de ambos e ainda recolhe as diferenças sem impostos.
Não há IVA.
Não há IRS.
Não há IRC.
Faz ou não inveja às empresas capitalistas?
Esta generosidade partidária
(que o partido socialista também utilizou nos quatro anos que lá esteve)
de admitir gente de fora para isto e para aquilo é um estratagema que mina e desacredita as instituições.
Pior ainda quando o discurso tem a matriz de “andarmos de tanga ”.
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