A OBRA DO REGIME
O regime inaugurou com pompa e circunstância em 14 de Junho de 1986 a horrível passagem desnivelada da Rua Miguel Bombarda.
Nos primeiros anos e às primeiras chuvas deixava de ser túnel e passava a ser uma piscina.
A piscina do túnel.
Com o passar dos anos as coisas atamancaram e tudo caiu no esquecimento após terem chegado à brilhante conclusão que aquelas coisas, a que chamavam estação de bombagem para o emissário pluvial, e o grupo electrogéneo de socorro, necessitavam de manutenção no Verão para funcionar no Inverno.
Assim como as sarjetas, circundantes, devidamente limpas.
Mas, neste Outono, deste primeiro ano de graça “ valeu a pena ”, no fim de tarde da última sexta – feira, faz hoje uma semana, o Barreiro se transformou no Alviela do Ribatejo, mas, ao contrário.
Saí de casa às seis da tarde,
segui o sentido único e voltei no jardim dos Franceses, (à direita para o rio do Largo das Obras sentido dos rios da Rotunda do Lavradio ,nada andava), passei frente à esquadra , volto à esquerda , no cruzamento do Mac Donald’s para voltar à direita e descer a Alfredo da Silva o transito está parado.
Segui em frente no sentido do túnel.
Ao chegar ao túnel mandam-me para trás.
Não havia túnel!
Havia rio.
(não foi o rio que veio ao Barreiro foi o Barreiro que foi aos rios.
os rios que o Barreiro constrói, com anos e anos de retórica, em que os acessos foram sistematicamente descurados.)
Fiz uma manobra macaca, inverti a marcha, e segui no sentido inverso.
Voltei junto ao edifício da Câmara, depois à rua da Junta de Freguesia.
Voltei na Avenida Alfredo da Silva e desci para voltar à Miguel Pais.
A Miguel País , junto ao SAMS sentido do terminal ,tinha a faixa direita cortada.
Passava um de lá depois outro de cá.
Ao fundo da passagem desnivelada, junto aos semáforos, só funcionava a faixa à esquerda.
A da direita era um rio.
Passei o terminal e entrei na Bocage.
Quando cheguei ao cruzamento da Miguel Bombarda /Bocage eram sete horas e quinze.
Ao deus-dará uma hora e quinze minutos.
(Não vi um polícia!)
Uns dizem que foi do mau tempo.
Outros dizem que é da mediocridade - do - deixa – andar.
Eu digo que não é uma coisa nem outra nem as duas em simultâneo.
Estou convicto, que desta vez, o responsável é o pimpão – empecilho.
O pimpão – empecilho é o fruto do casamento autárquico, anti-natura, entre quem manda e quem deve obedecer (casamentos entre senhores e plebe deram sempre mau resultado).
Com o nascimento deste rebento, deixou de haver um responsável único, que envolva autarcas e a eficiência dos seus trabalhadores, em tudo aquilo que de mau aconteça e que lese a população do Barreiro.
Por isso não há a quem pedir responsabilidades no que aconteceu na passada sexta-feira.
Nos primeiros anos e às primeiras chuvas deixava de ser túnel e passava a ser uma piscina.
A piscina do túnel.
Com o passar dos anos as coisas atamancaram e tudo caiu no esquecimento após terem chegado à brilhante conclusão que aquelas coisas, a que chamavam estação de bombagem para o emissário pluvial, e o grupo electrogéneo de socorro, necessitavam de manutenção no Verão para funcionar no Inverno.
Assim como as sarjetas, circundantes, devidamente limpas.
Mas, neste Outono, deste primeiro ano de graça “ valeu a pena ”, no fim de tarde da última sexta – feira, faz hoje uma semana, o Barreiro se transformou no Alviela do Ribatejo, mas, ao contrário.
Saí de casa às seis da tarde,
segui o sentido único e voltei no jardim dos Franceses, (à direita para o rio do Largo das Obras sentido dos rios da Rotunda do Lavradio ,nada andava), passei frente à esquadra , volto à esquerda , no cruzamento do Mac Donald’s para voltar à direita e descer a Alfredo da Silva o transito está parado.
Segui em frente no sentido do túnel.
Ao chegar ao túnel mandam-me para trás.
Não havia túnel!
Havia rio.
(não foi o rio que veio ao Barreiro foi o Barreiro que foi aos rios.
os rios que o Barreiro constrói, com anos e anos de retórica, em que os acessos foram sistematicamente descurados.)
Fiz uma manobra macaca, inverti a marcha, e segui no sentido inverso.
Voltei junto ao edifício da Câmara, depois à rua da Junta de Freguesia.
Voltei na Avenida Alfredo da Silva e desci para voltar à Miguel Pais.
A Miguel País , junto ao SAMS sentido do terminal ,tinha a faixa direita cortada.
Passava um de lá depois outro de cá.
Ao fundo da passagem desnivelada, junto aos semáforos, só funcionava a faixa à esquerda.
A da direita era um rio.
Passei o terminal e entrei na Bocage.
Quando cheguei ao cruzamento da Miguel Bombarda /Bocage eram sete horas e quinze.
Ao deus-dará uma hora e quinze minutos.
(Não vi um polícia!)
Uns dizem que foi do mau tempo.
Outros dizem que é da mediocridade - do - deixa – andar.
Eu digo que não é uma coisa nem outra nem as duas em simultâneo.
Estou convicto, que desta vez, o responsável é o pimpão – empecilho.
O pimpão – empecilho é o fruto do casamento autárquico, anti-natura, entre quem manda e quem deve obedecer (casamentos entre senhores e plebe deram sempre mau resultado).
Com o nascimento deste rebento, deixou de haver um responsável único, que envolva autarcas e a eficiência dos seus trabalhadores, em tudo aquilo que de mau aconteça e que lese a população do Barreiro.
Por isso não há a quem pedir responsabilidades no que aconteceu na passada sexta-feira.
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