27 novembro 2013

(897) FALAR DE MAIS DO TI’ ÁLVARO E MENOS DE CUNHAL NÃO AJUDOU A COMPREENDER A DITADURA DO NEO-REALISMO NA DITADURA.

Limitados ao conteúdo condensado da “reportagem” (sem autor assumido) , no que concerne à    sapiência da professora Maria Alzira Seixo em “A Estética de Álvaro Cunhal e o neo - realismo”  , ficámos   perplexos da ligeireza intelectual da "conferencia"  e contestamos em nome da história  a Catedrática de Literatura do “Barreiro Reconhecido “   desmontando ex cathedra (no espaço de um post) esta manhosa sobrinha (…há muita bibliografia que não permite que um homem esteja só!).
Quando não temos insígnias, beca, hábito talar, borlas e capelo recorre-se ao armário dos esqueletos da intelligentzia e escolhe-se um:
para o post de hoje serve muito bem  o Portugal intelectual na vassalagem ao neo-realismo controlado pelo PCP, um crivo, para certificar os intelectuais “nossos” com qualidade e os “outros” sem qualidade .
Na persecução da ditadura do neo-realismo na ditadura Salazarista, Agustina Bessa-Luís, Sophia de Mello Breyner, Jorge de Sena, A.J.Saraiva, Alçada, Bénard da Costa , Vergílio Ferreira, Eduardo Lourenço, António Ramos Rosa, Ruy Belo, muitos mais não tinham “qualidade”.
Aquilino Ribeiro, Ferreira de Castro, Alves Redol, Soeiro Pereira Gomes, Fernando namora, mais uns poucos tinham “qualidade” e nesta qualidade estava a lealdade ao PCP (Óscar Lopes).
A concepção neo-realista da literatura, ao serviço da Humanidade (sem homem lá dentro) e do Homem Novo (o Frankenstein moscovita) anos vinte do século passado tem o seu adn no movimento anarco -dadaísmo e surrealismo na crítica da estética e uma ajuda política do partido comunista francês.
Esta guerra civil no establishment literário e arte na oposição , perseguia  ,censurava e não  editava nada que não servisse os intentos do PCP  , tinha a  sua rede montada "de neo-realismo" [ paralela à censura prévia Salazarista ] que atingia as figuras de esquerda (Sena) ou da direita (Agustina).
É preciso esclarecer que os meios literários e intelectuais nunca saíram da esfera da oposição durante o Estado Novo.
A hegemonia intelectual das esquerdas é muito anterior ao 25 de Abril.
O caso Jorge de Sena ,um anti Salazarista,  impressiona os seus dois exílios: o exilio politico provocado pelo Estado Novo e um exilio cultural provocado pelos “ litras vizirescos do neo-realismo, sentados em seus bancos de redacção, café “.
 O fanático dominicano Torquemada (Cardeal Juan e Tomás) já conhecia “a conveniência da inevitável contradição caracterizada pela fé do convertido” , segundo Manuel Barrios(2006) , o Grande Inquisidor escondeu ser um  sefardita filho de convertido , de judeus que foram obrigados a baptizar-se por ocasião da perseguição de 1391. 
  “A história, ao fim ao cabo, é natureza e não razão. E a natureza não cabe na razão, pela simples razão de que é a razão que nasce da natureza.(…) Mas no meio de tudo sofres ( carta a Óscar Lopes ) , como sofremos todos.
O caos é o nosso grande medo. escrevia António José Saraiva (1970) ,um  ostracizado que conheceu os dois exílios.












Boa noite.


24 novembro 2013

(896 ) CONTOS PROIBIDOS DA AULA MAGNA - OS ESCÂNDALOS QUE ABALARAM 40 ANOS DE DEMOCRACIA EM PORTUGAL.

post-it

A  troika de Abril em Novembro

"Os culpados pela situação actual do país foram a Esquerda irresponsável, a Direita dos interesses e o grande Centrão da Indiferença."

post-it

"E o que devemos fazer para evitar repetir os erros do passado ?"

(Ibidem O meu programa de governo/José Gomes Ferreira/2013)


















Patrocínios:
Fosforeira Portuguesa e Confraria Amigos dos Fósforos. Prefira os fósforos made in Portugal.

IMPUNIDADE

1. Caso Camarate.
Acidente ou atentado? O primeiro grande escândalo da democracia ainda por resolver.

2. Fax de Macau.
O escândalo das “doações políticas” ou subornos sobre o qual o ex-presidente Mário Soares nunca quis falar.( 30.000 exemplares “vendidos” num só dia de Contos Proibidos – Memórias de um PS desconhecido de Rui Mateus com Silvío Berlusconi, Robert Maxwell, Rupert Murdoch etc..)














3. Caso dos Hemofílicos.

O escândalo da contaminação com o vírus da sida a doentes hemofílicos que atingiu a ex-ministra da Saúde Leonor Beleza.

4. Saco Azul.
Fátima Felgueiras: protagonista do escândalo municipal mais mediático.

5. Caso Moderna.
O grande escândalo financeiro na universidade privada ao serviço da maçonaria.

6. Casa Pia.
O maior escândalo sexual de Portugal: pedofilia, famosos e mentiras no seio da instituição.

7. Caso Freeport.
O escândalo das alegadas “luvas” a José Sócrates para construir um centro comercial numa zona protegida.

8. Apito Dourado.
O escândalo das escutas da “fruta” , dos envelopes e da compra de árbitros.

9. Caso Portucale.
O escândalo do abate de sobreiros para um empreendimento imobiliário de duvidoso “interesse nacional”.

10. Caso Isaltino Morais.
O escândalo das chorudas contas na Suíça do sobrinho taxista do presidente da Câmara de Oeiras.

11. Caso Sócrates-Independente/Relvas-Lusófona.


















IMPUNIDADE/Virginia López/Outubro 2013/A Esfera dos Livros /ISBN 978-989-626-500-7

MAIS ESCÂNDALOS QUE AGUARDAM RESOLUÇÃO JUDICIAL.












12. Caso dos submarinos.

O escândalo dos subornos, as contrapartidas ruinosas e os milhares de fotocópias de Paulo Portas.

13. Operação Furacão.
Megaescândalo de fraude fiscal e esquema de evasão de impostos para offshores montado por grandes bancos e empresários.

14. Caso BPN.
O grande escândalo do banco que deixou um buraco financeiro de sete mil milhões de euros.

15. Face oculta.
O escândalo do “polvo” e a sua rede de influências em várias empresas estatais.



Boa noite.





22 novembro 2013

(895) BÉRTOLO BRECHT VERSÃO ANTÓNIO CHORA.


- Sei lá. Depende!

- Depende destas verdades inconvenientes:

– Que há uma maioria de portugueses silenciosos e vilipendiados, a falar em surdina, assustados e entalados entre os radicais de São Bento e os da rua empurrados pelos media .
- Que é “um grande mistério a situação portuguesa e que inúmeros dirigentes e intelectuais antecipam e incitam à revolta e ao tumulto social enquanto o País permanece sereno e ordeiro”.
- Que o Estado de direito democrático é baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas (artigo 2º da Constituição).
- Que todos os cidadãos gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres consignados na Constituição (artigo 12 º).
- Que a soberania, una e indivisível, reside no povo, que a exerce segundo as formas previstas na Constituição.
- Que foi um direito do povo, no dia 5 de Junho de 2011, dar 2 milhões 159.742 votos ao PSD.
- Que o CDS/PP recebeu, emanado do povo,653.987 votos.
- Que o total deu 2 milhões 813.729 votos e a inerência de indicarem o primeiro-ministro para um mandato de quatro anos.
- Que no dia 23 de Janeiro de 2011 os portugueses confiaram a Cavaco Silva 2 milhões 231.603 votos.
– Que falta legitimidade à rua para derrubar governos eleitos democraticamente.
- Que o actual governo constitucional é medíocre, é um facto, e quem o pôs lá foi o povo, é a realidade.

Resta a questão principal se será ao povo que deveremos sacar as responsabilidades por este só saber eleger gente medíocre?

Se sim, então o melhor é acabar com o povo e já!

II

Surpreendeu-nos pela negativa (vindo de um caso estudo do sindicalismo português, profissional lúcido que recusou a demagogia politico-sindical, que foi capaz de prestigiar as desprestigiadas comissões de trabalhadores) o raciocínio primário do “derrubar” governos democraticamente eleitos da responsabilidade da Assembleia da República, ou do Presidente da República.

Se o radicalismo que transpira o texto fosse adoptado na Volkswagen Autoeuropa, em Palmela, com 3.383 empregados,2 biliões 246 milhões de € facturados em 2011, principal empresa do distrito de Setúbal, aonde estaria agora o “carro do povo “?

III

António Chora pareceu-nos um Bill Cosby do sucesso na adversidade (preto culto dos anos sessenta, trabalhou por mil brancos, comediante, escritor, músico, militante, muita coisa mais na TV americana) quando lhe perguntaram, qual a fórmula para o sucesso?

- “ Para o sucesso eu não sei, mas para o fracasso é querer agradar a todos “.



















Bom dia.

16 novembro 2013

( 894 ) QUANDO A STARA ZAGORA ENGOLIU A DOM MANUEL DE MELO.


Estas ruas barreirenses, tornadas antagónicas com o 25 de Abril, recorda-nos a intolerância e o pouco respeito do Poder Local, saído da democracia, quando a história é contrária a planos partidarizados de génese totalitária , no entanto, é pouco provável que  uma delas venha a precisar de revisionismo histórico.














 As ruas já estão inscritas, nas coisas boas e nas coisas más da minha terra, na Terra da CUF, e da “aristocracia operária “.

E recorde-se esta  golpada reaccionária ,para memória futura ,de meados da década de setenta, no primeiro mandato antifascista que durou de 1976 a 1989 com a FEPU, a Rua Dom Manuel de Melo, que ladeava o Campo de Jogos do Futebol Clube Barreirense (fundado em 1888) com o mesmo nome, foi engolida pela Cidade Búlgara de Stara Zagora e o nome maldito de um Melo era mesmo para desaparecer definitivamente.

 Os moradores viram as suas moradas na lista dos TLP substituídas, sem qualquer “aviso”. Nos recibos da água e electricidade a alteração foi imediata. Naquela época uma reacção extemporânea poderia trazer consequências inimagináveis. Estávamos na terra que perseguia a chegada e a venda do Expresso, aos sábados de manhã, junto ao Tico Tico: fascista! Uhhh. Uhhhh.

Sem data exacta, algum tempo depois, a Rua Dom Manuel foi regurgitada.

A placa toponímica andou “desaparecida” anos e anos (na origem foi colocada na parede dos armazéns de vinhos do “Fortunato da Arruda” em frente ao Jardim dos Franceses, para onde voltou à parede imunda).

No Barreiro, meia dúzia de pessoas conhecem esta porta de acesso ao mundo soviético, o mundo de Cunhal, pela Bulgária, que nos levaria no futuro a ” integrar-nos ” nos países de leste.

BARREIRO – CIDADE GEMINADA COM STARA ZAGORA, NA BULGÁRIA

 ЛИђ℮Η ŒЛǽ ǽΣЛǽΣΨΞǺƯИђ

Que fique o nome de Stara Zagora, um bonito apelido para uma Vanessa:

Vanessa Stara Zagoravitch lusófona a Rosa Luxemburgo portuguesa da margem sul- e anule-se a geminação como tal; seria uma decisão inteligente, uma clarificação do desejo democrático desta autarquia, do mesmo modo como foi derrubado o muro de Berlim pelo POVO em 9 de Novembro de 1989.













A "Stara Zagora " é a antecessora da destruição da Estátua de Alfredo da Silva três décadas depois , e vem de longe a obsessão do partido comunista em destruir, no Barreiro, tudo o que esteja ligado à memória da “roda dentada” CUF.

Quanto ao nome de “Campo D. Manuel de Melo “ (que substituiu o Campo do Rossio) foi deliberado em Assembleia Geral de 14 de Fevereiro de 1952, ele surge

 “como preito de gratidão para com a Administração da Companhia União Fabril por o muito que o Futebol Clube Barreirense lhe ficava devendo nos benefícios que lá introduzia “ 
(70 anos de vida do Futebol Clube Barreirense (página 27) /José Rosa Figueiredo/edição do autor).


Boa tarde.

14 novembro 2013

( 893) SINDICALISMO TERRORISTA .


A juntar à greve de 2ª a 6ª da semana passada …

Quarta-feira, 13 de Novembro de 2013



Caro Passageiro, 


Informamos que amanhã - 5ª feira, dia 14 de novembro -, por motivo de Plenário convocado pelos Sindicatos representativos dos Trabalhadores da Soflusa, se prevê uma paralisação de carreiras da ligação Barreiro - Terreiro do Paço, nos seguintes períodos: 


> Barreiro - Terreiro do Paço 
Das 13h25 (último barco) às 16h20 (primeiro barco) 

> Terreiro do Paço - Barreiro 
Das 13h25 (último barco) às 16h50 (primeiro barco) 


Apelando à sua compreensão, lamentamos o transtorno que venha a ocorrer, o qual ultrapassa a responsabilidade da Empresa. 


Lisboa, 13 de novembro de 2013 


… que são trabalhadores?


Boa tarde.

11 novembro 2013

(892) SINDICALISMO DESREGRADO E DEPOIS?

Dois exemplos: na I República de 1910 [a do milagre da multiplicação dos republicanos] e na Revolução Bolchevique de 1917 [a da ditadura do proletariado] qualquer delas à sua dimensão confrontou-se com “a questão dos sindicatos” que engolem regimes. 

O dogma dos inalienáveis direitos adquiridos é uma falsa questão.

O ditador Lenine nunca facilitou (Janeiro de 1922) a gula sindical 

“À maneira muito formal como os sindicatos procedem à admissão em bloco de todos os assalariados, suscitou, numa certa medida, deformações burocráticas nos sindicatos e afastou estes últimos da grande massa dos seus aderentes “ e o Comité Central do Partido Comunista Bolchevique decide “as funções e as tarefas dos sindicatos nas condições da nova política económica “e determina: 

“Mas nada de direitos aos sindicatos, sem obrigações “

 (Lenine /A questão dos sindicatos /página 67/edição Nosso Tempo /1971).

Que eram obrigações?

II

Consagrar a greve coisa constitucional (importante) e o lockout inconstitucional (nocivo) inverte o ónus do trabalho/capital subvalorizando o equilíbrio periclitante desta relação que define o progresso. A democracia em excesso provoca o desemprego? Talvez.

Por consequência o sindicalismo ficou livre de usar e abusar da greve pela greve e servir-se da coação militarizada dos piquetes contra a res publica e os cidadãos indefesos.

O sindicalismo e os seus delegados, dos tempos modernos, fizeram-se elitistas e reaccionários e inscrevem-se no corporativismo de classe, desrespeitando a Pátria e o Estado de direitodemocrático, a arreganhar os dentes com as garras de fora quando ameaçado nos seus interesses de grupo.

E se os empresários fizessem greve aos trabalhos de cobrador de impostos – os descontos obrigatórios que retiram ao trabalhador e entregam ao Estado?

III

A desvirtuação dos actuais sindicatos, no sindicalismo sem obrigações, ocorre O Brasil de Carlos Maringhella dos anos sessenta e o Pequeno Manual da Guerrilha Urbana!

Porque viver na margem sul, ganhar a vida na outra, ou vice-versa, e necessitar dos transportes públicos no dia-a-dia torna-se num imprevisível deambular em terra de ninguém em Barcos- Lampedusa.

A população que atravessa o Tejo a fazer-se à vida continua a afogar-se na prepotência sindical “dos transportes à função pública “ jamais permitida na Pátria dos Trabalhadores de que falava Álvaro Cunhal como uma bênção na Terra.

IV

Para quando a divulgação dos milhões em ajudas do Estado dadas aos Sindicatos e a divulgação anual sobre o número de membros sindicalizados por sindicato?

"Mas nada de direitos aos sindicatos, sem obrigações" Lenine  ( ... não é o do boné ,  da festa do avante ?)



















Boa noite.

02 novembro 2013

( 891 ) ÍNDICE DE TRANSPARÊNCIA MUNICIPAL-RELAÇÃO COM A SOCIEDADE – MUNICÍPIO DO BARREIRO ÚLTIMO DO DISTRITO DE SETÚBAL.


Municípios com maus resultados em ranking de transparência.
TRANSPARÊNCIA NA RELAÇÃO COM A SOCIEDADE

[Figueira da Foz o 1º com 43 pontos em 100; 300º Soure com 14 pontos]]
(de 0 a 100 pontos)

DISTRITO DE SETÚBAL

Sesimbra 93 pontos.

Palmela  43 pontos.
Moita 43 pontos.
Setúbal 43 pontos.
Montijo 43 pontos.
Almada 43 pontos.
Seixal 43 pontos.
Grândola 43 pontos.
Alcochete 43 pontos.

Sines 29 pontos.
Alcácer do Sal 21 pontos.
Santiago do Cacém 21 pontos.

Barreiro 14 pontos.


















Aguardamos com muita expectativa a INFERÊNCIA, as INFERÊNCIAS o A (NOTA) MENTOS.

A Cidade exige, exige mesmo, equidade, equidade mesmo, do único jornal que existe no Concelho do Barreiro a fazer politica e de juiz em causa própria.

Um jornal escrito na linguagem do politicamente correcto, pensado e configurado  à façon - o clientedá o materialao serviço do status quo dos Paços do Concelho não ajuda ao desenvolvimento.


Bom dia.

01 novembro 2013

( 890) ÍNDICE DE TRANSPARÊNCIA MUNICIPAL- URBANISMO - MUNICÍPIO DO BARREIRO ANTEPENÚLTIMO DO DISTRITO.

TRANSPARÊNCIA NA ÁREA DO URBANISMO

[Figueira da Foz o 1º com 61 pontos em 100; 300º Soure com 14 pontos]

(de 0 a 100 pontos)

DISTRITO DE SETÚBAL

Sesimbra 71 pontos.
Palmela  50 pontos.
Moita 43 pontos.
Sines 43 pontos.
Setúbal 43 pontos.
Almada 43 pontos.
Seixal 43 pontos.
Grândola 43 pontos.
Alcochete 43 pontos.
Santiago do Cacém 36 pontos.
Barreiro 21 pontos.
Alcácer do Sal 14 pontos.
Montijo 7 pontos.

















Boa noite.