O centro
histórico do Concelho do Barreiro, mais conhecido por Barreiro Velho, é um
local decrépito e miserável com amigos que se lembram e aproveitam-se dele nas eleições
autárquicas.
Conversa aqui,
sardinhada ali, bailarico acolá , arraial com bejecas e lá elegem um ou dois, e
desaparecem.
A causa principal
encontra-se na qualidade da política que se pratica há décadas na minha terra ser
muito baixa. Em geral o político que se expõe é mesmo muito medíocre.
Os políticos
“barreirenses” com maior capacidade, conhecimentos, que serviram o Barreiro e
não se serviram do Barreiro, desapareceram. Nunca foram muitos, a verdade seja
dita. Mas houve.
Uma das
explicações para este atraso estrutural está no mito transformado em dogma de
“esta terra é de esquerda e continuará a ser “ que afasta muita gente que
estaria interessada em intervir.
No fundo trata-se
de um marketing que vende bem e nos levou à desgraça. (ajudo mentes com mais
dificuldade que não ser de esquerda
não implica ser de direita! Não sei
se o contrário é verdadeiro.)
Recomendo-vos
este livro, vem a propósito do que disse no último post:
Um eleitor culto é o terror dos autarcas incultos.
Cazzola serve-se de
termos muito curiosos, da “esquerda sitiada”, da “esquerda medrosa”, da
“esquerda pouco coerente”, da “esquerda míope” ou da “esquerda confusa “.
Leiam, é a primeira
vez que recomendo este livro, editado em 2011, por que infelizmente na minha
terra não há “politico” a saber da poda e à altura de o compreender, resta que há
um barreiro barreiro que não dorme.
E não receiem
Franco Cazzola que ninguém leu ou do artista “candidato mais popular ou simpático”
(o singular é meu), vai continuar tudo
como dantes e podem dizer o que vos vier à cabeça:
aquela dos apartamentos existentes na Freguesia da Verderena (as segundas
casas ? ) que os proprietários não as utilizassem e estivem fechadas seriam “confiscadas”
e postas pela autarquia em aluguer compulsivo – é verdade?
Boa noite.
