26 abril 2012

( 780 ) O MAU ALUNO E O CAGALOSO CONSELHEIRO ACÁCIO.












Mais bocas vindas da filosofia peripatética, AQUI, filha do politicamente correto, a atirar para debaixo do tapete as incúrias dos amigos
.
II

Se, entre tantas coisas boas,

 “o território do concelho do barreiro está carregado de memórias, com uma riqueza patrimonial de dimensão nacional e internacional, que é urgente potenciar.” ,


então, as fotos do cartão de visita da Avenida da Praia ,entre “carradas de  memórias” , falam de quê ?

-  do culto da personalidade do [querido líder!] presidente camarada do comité central?

  - “Concordo com as palavras de carlos humberto, presidente da câmara municipal do barreiro, quando sublinha que “temos que construir uma visão estratégica”, porque ela ainda não existe.” 

[ - não és um camarada qualquer. És um camarada do comité central! In Álvaro Cunhal e a dissidência da terceira via /Raimundo Narciso/ p 99/ambar2007.]

III

A falta de “uma visão estratégica “ e o conluio do muito jornalismo imbecil do Concelho [eles abandonam o partido mas o partido de pau e a cenoura nunca os abandona!] explicam por si a “obra-parada” há mais de seis meses, num local de passagem para o centro da Cidade, nuns míseros oitocentos metros à espera de alcatrão e de respeito pelos visitantes e transeuntes pagadores de impostos?

Trinta e oito anos depois, sustentar a vulgaridade de “construir” uma “visão estratégica “, comprova-nos que esta gente jamais gizou um plano de desenvolvimento para o Barreiro; reflete a incapacidade de uma mentalidade politica instalada, incapaz de descolar do passado e que se contenta no dia-a-dia ainda como os “donos” da “luta” ao Estado Novo de Salazar/Caetano - desde o dia do golpe militar de 25 de abril de 1974.Pobre democracia!

 […a sacanice feita aos barreirenses pelo partido socialista - no seu todo – eleita para a CMB de 2006/2009 é uma outra história que está por contar.]

IV

A minha alegria no feriado foi partilhar a coincidência do meu pensamento com a opinião de Rui Rio, presidente da camara municipal do porto, ouvida ontem à tarde na TV, de que [cito de memória] “os principais responsáveis da “crise” [as aspas são minhas] são os bancos os políticos e os jornalistas”. Mais a maçonaria; acrescento, eu.

Bom dia.

06 abril 2012

(779) KIANA OFFSHORE UMA HISTÓRIA POR CONTAR (II).

- Continuação –

Não comendo à mesa com quaisquer confrarias da bajulação e servilismo, das muitas deste burgo, sinto-me muito à-vontade para registar o texto do doutor Jorge Fagundes (Barreiro Velho: que futuro?) como uma análise lúcida e modelo digno de uma discussão pública. Está lá quase tudo!

Realço o brio-cuidadoso com que o autor desmonta, com factos, os dogmas e os mitos da infabilidade, contrariando os muitos opinadores, ou os escribas em jornais da terra, que abordam o mesmo tema com palavrinhas-mansas, delicodoces, numa postura pré-definida para que as mesmas nunca firam a sensibilidade do partido e dos senhores dos Paços do Concelho, igualzinho ao que se fazia no Estado Novo de Salazar-Caetano.

Uma Cidade desorientada, sem saber agir, se perde nas ninharias de vocábulos, Velho, Antigo, ou Histórico, não inspira confiança, por isso, lembrarei para memória futura (ao retirar do “Ponto de vista”) alguns dos muitos “discursos escondidos ”, evidentes e para já cerca de uma dúzia.

- Continua –

Boa tarde.





















02 abril 2012

( 778 ) BARREIRO NOVO MAIS UMA PÁGINA NEGRA … NA SEMANA SANTA.

Recebi a triste notícia que a Farmácia Pimenta aberta desde 1845 na Vila, acabou!

O desaparecimento desta centenária Pharmácia da Rua Aguiar (ainda mantinha o rol!) ficará como o último reduto decente da hecatombe política, social e cívica que destruiu a memória coletiva ligada às origens do Barreiro.

O local onde nascemos, crescemos e morreram os nossos, acaba de expiar no cumprimento do “PROGRAMA” [multiculturalismo/etnias/igualitarismo/integração social/minorias] nivelado por baixo e feito à medida para os Lelos os Don Corleones os Seringas os Ginjas os Facadas os Pés - de Cabra!

(…) Desatou a correr em direção à Farmácia Pimenta, onde se reuniam os dirigentes de topo da Vila.

“O Grupo da Farmácia “ eram políticos conservadores e monárquicos, adeptos do Partido Regenerador, a maioria oriundos das famílias Costa e Pimentas”

- “Estas duas poderosas famílias detinham e alternavam entre si, nos últimos vinte anos, os principais órgãos de poder da povoação- a administração do Concelho, a Câmara municipal e a Misericórdia. Corroborados por alguns jornais, os monárquicos da farmácia (…).(cf. O crime dos velhos da camarra, João Manuel Firmino, 2008, papiro)

Mais de um século e meio depois mudou o quê?

Estará na génese deste povo frouxo a razão principal por que se deixa enclausurar resignado e ressabiado neste Barreiro Novo indisciplinado, sujo, culturalmente perverso e atolado num círculo vicioso de mediocridade e inveja?
















Bom dia.