31 outubro 2010

( 715 ) CENTENÁRIO DA CUF NO BARREIRO ACTAS DO COLÓQUIO INTERNACIONAL INDUSTRIALIZAÇÃO EM PORTUGAL NO SÉCULO XX O CASO DO BARREIRO.

Este livro















ISBN 978-989-8191-18-2

mais a obrigação de cumprimentar o historiador Miguel Figueira de Faria que me levou a estar presente na última sexta-feira no Museu Industrial.

Esta obra retrata as comunicações nas comemorações do centenário da CUF no Barreiro que se iniciaram em 23 de Novembro de 2007 e percorreram 2008.


Recomendo a sua leitura , pelo seu interesse histórico e documental, não se excluindo a preciosidade de nela se encontrar escritos que interiorizam as mentalidades que enredam a minha terra ao passado e a impedem de descolar da mediocridade em que vive.

Já aqui escrevi que estas comemorações fizeram o gáudio dos coveiros da CUF no Barreiro numa linguagem baixa e reles acerca da obra e vida de Alfredo da Silva e a destruição da envolvente da estátua agora apeada.

Foi uma mensagem que não entrou na sociedade barreirense, pelo contrário, acabou por se voltar contra os caluniadores que felizmente conhecem mal as nossas gentes.

Para além do que escrevi da afirmação de José Amado Mendes, no último post, desta mesa falaram todos














O edil abriu a sessão e do que disse só me lembrei


do Barreiro das bandeiras pretas















Boa noite.



30 outubro 2010

(714) O QUE SERIA DO BARREIRO SEM A CUF?

Ouvi com agrado - na última sexta-feira - nas velhas instalações da CUF/ Barreiro (mais precisamente na central diesel) ex - Quimigal ex - Quimiparque agora uma pomposa Baia Tejo a resvalar para qualquer coisa parecida com a Xavier de Lima Tejo, esta sábia interrogação do historiador José Amado Mendes que disse não ter medo dos SES da história:

… e SE a CUF não SE tivesse instalado em 1908 no Barreiro o que seria do Barreiro hoje ?

Em tempos expus aqui, barreirovelho, a mesma questão num outro formato:

O que seria da CUF se a GNR não tivesse vindo para o Barreiro?

Hoje formularia tudo de outro modo:

Que barreirenses teríamos hoje – oriundos do Barreiro das três gerações históricas: a primeira de analfabetos, a segunda apetrechada com a instrução primária e a terceira licenciada - se a GNR da guarita ,no Barreiro de 1911 ,não se visse em 1922 instalada em força num quartel?

A destruição da CUF, pós 25 de Abril, a entrega aos “trabalhadores “ , numa morte sem honra responde a todos os SES da história.

- Continua -





Boa noite.

22 outubro 2010

(713 ) AS PÁGINAS NEGRAS DO LIVRO NEGRO DO BARREIRO NOVO.












































































































Boa noite.

15 outubro 2010

( 712 ) AS SECRETAS CAUSAS DA DECADÊNCIA DAS ASSOCIAÇÕES, COLECTIVIDADES E COOPERATIVAS BARREIRENSES.

A principal causa secreta da decadência destes pilares da organizada “sociedade civil” barreirense (que teve o seu tempo áureo no contra poder ao estado novo) tem a sua origem na gula esquerdista marxista ou marxista-leninista pós 25 de Abril e no tribalismo bem organizado fora da esfera partidária, que apoderou-se e instrumentalizou este nosso património histórico deixando-o decrépito e moribundo como o conhecemos hoje, não esquecendo, nos tempos que correm, o esforço árduo de uns poucos na procura da dignificação destes pilares.

Uma segunda causa secreta assenta numa prospectiva salazarista, bem portuguesa, de que não há ninguém capaz, a eternizar a mesma gente décadas e décadas a alternar cadeiras entre si, quando não as mesmas cadeiras nos mesmos “clubes amigos” de sempre: este mandato vou para aí, para o outro vens para cá.

Uma terceira causa secreta, a que poucas escapam ou escaparam, é a impunidade das contabilidades criativas com pontapés na gaveta, ou no limite, resultado desta criatividade, assistirmos a uma colectividade ter hoje um ex-dirigente nos bancos da justiça acusado de peculato de valor elevado, e uma outra perder na impunidade (perante tudo e todos) o seu campo de futebol património histórico de milhões; isto se passa na boa do bairrismo saloio, do Barreiro dentro do coração, o mais execrável que se possa imaginar em colectividades centenárias.

A quarta causa secreta, fruto das três anteriores, põe em causa a capacidade e a qualidade dos “dirigentes” originando o desinteresse e o abandono das massas associativas.
Assim se fez a troca das bibliotecas por bejecas a minar a identidade e a dignidade das velhas colectividades antes de instrução, cultura e recreio.

A última e quinta causa secreta esconde-se na escandalosa permissividade do erário público ser utilizado, com critérios partidários, em subsídios para isto e para aquilo: portas-te bem? Tens.

Quero recordar Cristina Granado – cooperativas de consumo em Portugal /colibri/1998 - que analisou o sector cooperativo e concluiu que a cultura nacional, a identidade e a ausência de lideranças carismáticas são os factores mais importantes que influem nas dificuldades e atrasos na mudança para a modernização.

Que fazer?

Boa noite.


05 outubro 2010

( 711 ) O CENTENÁRIO DO QUÊ?

As três Repúblicas Portuguesas completam hoje um Século e venha o diabo escolher a melhor.

Qualquer delas tem algo que envergonha democratas, a democracia e a nacionalidade, mas , nada comparável em oportunismo, ganância, e degradação moral à primeira, aquela que eles hoje, na mentira, estão a dar a volta ao texto e a comemorar.


Os apreciados historiadores - neo – Buiças, com o seu poder mediático e a anuência da radical esquerda espectáculo, não têm vergonha em atirar para debaixo do tapete republicano a sujeira dos seus primeiros dezasseis anos de libertinagem que acabou por instaurar a ditadura do Estado Novo até 74.


… 8 Chefes de Estado,
dos quais dois foram barbaramente assassinados,
outros dois exilados,
um resignou,
dois renunciaram e outro foi destituído;
52 Governos, ou sejam mais de 3 Governos, em média, por ano;
8 Parlamentos, dos quais cinco foram dissolvidos violentamente, e 11 ditaduras, significando que dos 16 anos de regime democrático -parlamentar só 5 conseguiram arrastar-se dentro da Constituição […].







Boa noite.