30 abril 2010

( 671 ) ESTÁ MONTADO O CIRCO ATÉ OUTUBRO: CALUNIAR ALFREDO DA SILVA E ESCONDER A PODRIDÃO DA I REPUBLICA RESPONSÁVEL PELA DITADURA DO ESTADO NOVO.

I

Deram-me a conhecer por email ISTO.

Depois colocaram-me algumas questões; agradeci e respondi que tudo aquilo não passava de delírios à Barreiro Novo; em resposta invocava o historiador francês [para evitar interpretações aportuguesadas ]Jean-François Labourdette que descreve na sua ´ história de Portugal ´ a ditadura militar de 1926 a 1933, pag. 550.

II

Dentro de muita afirmação polémica neste espectáculo mediático, entremeado a denegrir Alfredo da Silva e a vangloriar-se da triste I República Maçónica, esta, afirmação, de que o 5 de Outubro de 1910 foi

“Uma revolução com repercussões do ponto de vista social” e mostrou diversas fotografias da revolução, onde estava bem patente uma forte participação popular a rotunda da Avenida barricada; o Palácio das Necessidades atacado e a fuga da família real.”

… é esmiuçar a história à Gato Fedorento. Ganda cena !

III

Diz-nos Labourdette :

“ Quanto ao campesinato, ou seja a maioria da nação, este nunca havia aderido verdadeiramente à República: profundamente católico, indignava-se com o anticlericalismo visceral dos republicanos “.

Continua Labourdette :

"Assim, em 28 de Maio de 1926, o golpe de Estado do general Gomes da Costa , um dos mais prestigiados heróis da guerra [1914/1918]não encontrou qualquer resistência.

(…) a população “cansada da incapacidade da classe política em sarar as suas feridas, a maioria da população começou a abandonar o regime [Republicano]. O seu principal apoio, a classe média das cidades, especialmente Lisboa, foi-lho retirando progressivamente. A pequena e a média burguesia estavam de facto cada vez mais aterrorizadas com a acção violenta de grupos anarquistas e da Legião Vermelha, de filiação simultaneamente niilista e comunista”.

“ A ânsia de ordem e o medo do bolchevismo fizeram-lhes virar os olhos cada vez com maior insistência para os regimes autoritários que começavam a instalar-se na Europa, o fascismo de Mussolini em Itália e a ditadura de Primo de Rivera em Espanha”.



Boa tarde.

28 abril 2010

( 670 ) AQUI VEGETOU E MORREU BETINHO MORGADINHO.

Na Travessa do Bocage nº 6


a fazer ironia com a vida final do poeta , vegetou nesta espelunca miserável Betinho Morgadinho.

no centro histórico conhecido por Barreiro Velho, no Barreiro Um Sol De Abril.

Fora dado ,na imprensa barreirense papel e online, como falecido no H.B. em Outubro de 2008.
Noticia falsa que mereceria, em respeito à vida e ao ser humano , ter sido verdadeira.
Nem todos pensaram assim .
É ler AQUI a abjecção destes comentários . Sem comentário !
II
vejam a miserável espelunca



















entalada entre uma habitação de gente que quer viver em segurança no nº 8 e não deixam



e outra recuperada pela autarquia com dinheiros públicos [ há 13 anos pelo prohabita ] ocupada desde logo por ciganos.




Quem habita o nº 8 [ gente nascida e criada no Barreiro - próximos dos setenta - ele inválido vitima de AVC ela uma mulher cansada ] vive momentos de medo e de grande aflição pela insegurança da espelunca ao lado , com traves em madeira mais a imundície que lá se encontra, tornada num barril de pólvora .





III
Hoje encontrei os moradores do 8 , confusos, perdidos com o sentimento de escorraçados, empurrados da junta para a câmara da câmara para o delegado de saúde do delegado de saúde para a câmara da câmara para a junta da junta para o delegado de saúde ... da junta para a câmara da câmra para a junta ... tive pena deles.
Até foram enxotados para qualquer coisa da câmara vizinha da junta de freguesia na José Magro.
Nem sabem dizer onde ouviram como resposta
- se não quer chamar a televisãi chame o ' cavaque'.
Esmolam pedidos para alguém do poder , com as Chaves Das Portas Que Abril Abriu tome providências para que limpe o nº 6 , um perigo para a saúde pública e segurança de bens.
Ninguém ajuda. Ninguém assume uma responsabilidade. Que é propriedade privada !
As Portas Que Abril Fechou !


foto artebarreiro

Boa noite.

25 abril 2010

( 669 ) MADRASSA.



I



Estabelecimento de ensino geralmente ligado a uma mesquita.

Estas escolas religiosas foram os primeiros centros de estudo das ciências islâmicas. In dicionário do Islão, margarida santos Lopes editorial notícias 2002

II





A Escola Pública, paga com os nossos impostos, com uma professora de braços cruzados, no seu local de trabalho, sentada a um canto a ouvir !

A ouvir o quê ?





A ouvir que o 25 de Abril foi muito bonito e que acabou com a Ditadura ,mas, graças ao 25 de Novembro não entrámos na Nova Ditadura ?

Viva o 25 de Abril!







Boa tarde.

24 abril 2010

( 668 ) E EU AQUI, SEM PODER FAZER NADA. SEM PODER EXERCER O DIREITO AO CONTRADITÓRIO.

I

A esta hora os meus filhos devem estar a ouvir as professoras a explicarem o que foi o 25 de Abril.

[ no barreironovo ouviram uma série de Barreirenses que "viveram o 25 de Abril no concelho " e que dão a conhecer a sua experiência]

II


“ É preciso ensinar às crianças o que foi o 25 de Abril. É urgente. É uma questão de cultura democrática. Está em causa … o 25 de Abril.

(…) os cabeludos do PREC se transformaram em velhinhos amorosos (…) só que chegados a esta época do ano,
se reclamam a instrução da população infantil sobre as glórias da revolução +ISTO .

Normalmente a história do 25 de Abril é mesmo esse: o que foi o 25 de Abril.
E enquanto a historia não decide, a explicação está entregue a quem, a quem+ISTO ?

III

Convenhamos que é difícil deixar ao sistema nacional de educação essa função.


[ ... não será mais dificil deixar ao poder autarquico a interpretação da história ? ]

E isto porque o 25 de Abril ainda é uma questão de educação. Politica, é certo, mas não está suficientemente frio para ser um facto histórico.


É uma opinião.


E cada um tem a sua +ISTO , até que até pode ser diferente da que tem a professora dos seus filhos.






Boa tarde.

22 abril 2010

( 667 ) MAQUIAVEL EM DEMOCRACIA.

I

“ Nada pior do que uma pessoa enganar-se quanto ao sentido da História. O político tem de compreender a sua época, a evolução das ideias, o sentido dos acontecimentos e as respectivas consequências. “



II


O que parecia ser uma banalidade da “cultura Autárquica à pazada” , suportada com os dinheiros públicos que ninguém controla por esse País fora , da musica ao desporto, cinema, teatro, surpreende pelas recordações



Março é o teu (o nosso) mês: desde o dia do estudante (24 de Março) ao dia da Juventude ( 28 de Março ).
O dia do Estudante marca as movimentações que em 1962 levaram milhares de estudantes para as ruas em defesa dos seus direitos e dum ensino democrático.
O dia da Juventude assinala a luta dos jovens e relembra a repressão brutal sobre um acampamento de jovens em defesa da paz e da amizade.
Assim, aproveitamos essas datas para festejar mas também para assinalar acontecimentos de grande importância para todos nós!
Aproveitamos para recordar todos aqueles que lutaram e se manifestaram para que hoje possamos viver melhor e mais livres!
Deixo-te uma última ideia: Assinalamos este ano o 100º aniversário da Revolução da Republicana e da Implantação da República – um primeiro passo para a Liberdade e para a Democracia. Sobre essa data, somaram-se mais 64 anos de luta e resistência até à Revolução dos Cravos, em 25 de Abril de 1974.
Esforcemo-nos por conhecer, lembrar e respeitar esse tempo!
Agora, vem daí! Sai de casa! Vamos para a rua! Vamos à festa!



III



Quando o PCP chama a si coisas da historia feita por muitos , o País está habituado, não estranha, não liga e até acha uma certa piada.



Provavelmente não achará muita piada que uma qualquer Câmara gaste o dinheiro dos nossos impostos em exortações de politica descontextualizada, mesmo que 1962 acontecesse o


“mais importante movimento de subversão [ao Estado Novo] estudantil [Universitário] depois das greves de 1927 e de 1930”


como se tratasse d’ “O Militante” que, por coincidência, já tinha feito as mesmas recordações em 2007 : “Recordemos a enorme crise académica de 1962 iniciada depois da violenta repressão sobre uma manifestação de estudantes contra o regime fascista, no dia 24 de Março (que desde aí se tornou o Dia do Estudante) ”

IV


Lembremos a crise académica de 1962: Em Março o proibido I encontro Nacional de Estudantes, em Coimbra. A constituição do Secretariado Nacional dos Estudantes Portugueses, dirigido por Eurico Figueiredo activista do PCP. A revolta dos estudantes universitários em Lisboa, em Abril. O luto Académico. Greve aos exames. As proibições das comemorações do dia do estudante que levaram à demissão do Reitor da universidade de Lisboa, Marcelo Caetano. Vitorino Magalhães Godinho foi demitido pelo Governo de professor do ISCSPU. A criação do Movimento de Acção Revolucionária com socialistas e católicos progressistas, como Medeiros Ferreira, Vítor Wengorovius, Manuel de Lucena, João Cravinho, Nuno Brederode dos Santos, Oliveira Marques e Vasco Pulido Valente. Sampaio. Tantos!



Boa noite.


20 abril 2010

( 666 ) MAQUIAVEL ESTÁ EM TODO O LADO E VEIO PARA FICAR.


I

Interrogava Maquiavel o seu príncipe


Cap. XXI

O QUE CONVÉM A UM PRÍNCIPE PARA QUE SEJA ESTIMADO

“ deve , além disso, nas fases convenientes do ano , manter ocupados os povos com festas e espectáculos “


II

Na maior intimidade entre abraços e beijinhos


fica-se a saber nesta publicação ediçãobarreironovo


que Abril, Maio e Junho são sempre meses de encontro e de comemorações

e alertam

… depende de si, de todos nós construir o desenvolvimento do nosso concelho .

Conclui o Barreiro Novo.

Desenvolver o Concelho com coisas destas?


III


Quantos seremos os que não se incomodam nada, mesmo nada, se esta merda for à falência?

Esta é uma
das principais causas .



Boa noite.

18 abril 2010

( 665 ) NICOLAU MAQUIAVEL UM MARCO NO BARREIRO NOVO.

Nos outros lados desconhecemos , mas, aqui, na CMB o “O Príncipe” (escrito em 1513) faz escola.

Nicolau Maquiavel
(1469/1527) , o seu autor, dedicou-o ao magnifico Lourenço de Médicis - como o podia ter dedicado a um ambicioso politico do poder autarca -



“ digne-se, portanto, Vossa Magnificência receber esta pequena oferenda com o mesmo espírito com que a envio; se a lerdes e analisardes com atenção, nela descobrireis o meu extremo desejo de que alcanceis a grandeza que a fortuna e as vossas outras qualidades prometem”.

II

O “O príncipe de Maquiavel” veio para o Barreiro em 2005 pela mão do então líder do PSD/Barreiro, que confidenciou numa trivial entrevista (ao semmais de Setúbal) ser o seu livro de cabeceira.

Estava definitivamente desvendado o ADN desta muleta maquiavélica na luta titânica ao enternecedor PS/Barreiro.


III

De muleta maquiavélica fez-se defensor do decrépito Centro Histórico (culturalmente aciganado) a pretender constituir mais uma sociedade pública sustentada com os nossos impostos .

Foi esquecido.

Deu cartas na política de causas aquando da instalação do retrógrado mercado de levante contrariando o seu sócio na câmara.

Na deslocalização da estátua de Alfredo da Silva foi muito apreciado pelos seus nins.

Aos portões da falida Amoníaco no Lavradio tornou-se num sindicalista radical.

Fez-se ecologista e esmagou os patéticos Verdes na defesa da Mata da Machada, Sapais ou dos rios Coina e Tejo.

Descobriu nova vocação com “novas” tecnologias de iluminação pública ,com teste mediático caído no esquecimento , na Rua dos Combatentes da Grande Guerra.

Por fim, por não chatear muito e dar bons espectáculos no Barreiro Novo, o comité central na Câmara recompensou-o à Balladur.

Edouard Balladur no seu Maquiavel em Democracia pg.105 explica-nos Como tratar os seus [nossos] aliados:

“ Não contar demasiado com eles,
excepto se houver o cuidado de os ligar num núcleo de interesses comuns “.

IV

Ensina Balladur

:“ não basta oferecer lugares e recompensas; as alianças duram apenas um certo tempo e os sentimentos significam pouco para o efeito “.

Hoje a entrega do PSD à direita social-democrata, com o seu ex-aliado lá dentro grudado a Passos Coelho, depois de abandonar Ferreira Leite, embaraça os comunistas que se querem descartar rapidamente dos resquícios desta aliança desnaturada PSD/PCP no Barreiro.

Espectáculo!

Agora o ex-aliado, de social -democrata - bolchevista, num abrir e fechar de olhos, passou a “fascista”.

V

Só uma barata barreirense da política de esgoto não se enoja dos seus partidos e dos seus políticos.




Boa noite.

09 abril 2010

( 664 )O PELOURINHO DO BARREIRO. BOA!


I

Ofende chamar Castelo de Coina à torre quadrada, com terraços, na quinta do Martins de Coina? Pelourinho a uma cruz de pedra frente à Igreja da nossa senhora do rosário? Galinhas do mar às gaivotas? Avenida do mar à avenida da praia? Não!


São os novos tempos da improvisação sobre tudo e todos.


II

o Jornal do Barreiro, edição de 19 de Março 2010 assinado por ALM a editora, pag. 4 em
“Grupo barreirense define pontos de encontro – projecto limpar Portugal ” escrevia isto :



(…) no Barreiro foi escolhido o Largo da Escola Alfredo da Silva junto ao pelourinho(…) .

chamar a esta cruz de pedra um pelourinho numa terra que nunca o teve



merece algum tipo de comentário ? Merece !


Este desleixo do “deixa andar que ninguém liga “ do que escrevem no “jornalismo barreirense”, não sendo muita grave numa qualquer tertúlia à roda duns copos em dias marcados com relatório num online da terra, é grave para quem tem a “obrigação” de informar, mas, informar bem o público leitor e de não dar largas à imaginação a confundir e a fomentar a ignorância das nossas raízes.


III


Se estivessem cá Armando da Silva Pais [Barreiro Antigo e Moderno ed.1963 da CMB e O Barreiro Contemporâneo ed. em três volumes de 1971 da CMB] , Horácio Alves [A Vila do Barreiro’ ed. 1940 do autor] ou José Augusto Pimenta [Memória Histórica e Descriptiva da Villa do Barreiro ´ ed. de 1886 ] sofreriam e morreriam de desgosto ,pelo tempo que dedicaram a deixar aos vindouros as suas magníficas investigações das origens do Barreiro-de-Todos e verem-se desprezados e trocados por amadores de palavras que efabulam o Barreiro-de-Alguns.


IV


Está de parabéns a autarquia comunista, que retira verbas imprescindíveis à melhoria da qualidade de vida do Concelho para investir no desenrascanço cultural e alimentar o seu “ importante pilar no desenvolvimento [cultural] que pretendemos para o nosso concelho “ em publicações pagas pela Câmara, como o “Roteiro das Memórias da Resistência, do Trabalho e da Luta “ e o diabólico Alfredo da Silva no “ Um Discurso Escondido e as Greves na CUF durante a primeira República 1910/1919“, que deveriam caber às edições Avante.


É esta a cultura da superficialidade que eles apreciam;
fazer cair no esquecimento colectivo as genuínas origens da terra.


Boa tarde.

Nota:
Não serve para fazer a apologia de nada nem de ninguém. Unicamente recordar que na presidência de Emídio Xavier entre 2002/2006 foi editado em 2004
este CDrom Barreiro no tempo que recupera e divulga o volume de Armando da Silva Pais “O Barreiro antigo e moderno. As outras terras do Concelho”.
A maioria absoluta no poder prefere investir na divulgação das lutas do partido.